quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Mais uma denuncia de exploração do trabalho na AlmaViva, dessa vez em Maceió

Trabalho em um call center, também da AlmaViva do Brasil em Maceió - Al, e vi a reportagem: AlmaViva fazem trabalhadores trabalharem um tempo a mais de graça, e tudo o que foi relatado também acontece aqui.
Semana passada mesmo fui logar e todas as máquinas apresentaram defeito, loguei atrasada, ainda tentei fazer perto das 06:20hs, informei a supervisão para ajustar meu ponto e até o momento nada, e ainda olham atravessado quando cobramos e assim que vem os descontos em nossos contra cheques.
Pessoas que passam das 06:20hs, por estar em ligação estão recebendo advertências.
Trabalhadores que quando o cliente começa a xingar, e isto é bastante comum, para evitar estress maiores, colocam o telefone no mudo, estão recebendo advertências e até suspensões, ou seja temos que receber os xingamentos e concordar com eles, sem nenhuma ação tomar.
Há mais ou menos 15 dias resetaram a senha de alguns operadores que dá acesso as monitorias (as monitorias são ligaçães que são auditadas e recebem uma nota, e assim vem escrito como nos saímos e o resultado) e responderam. No meu caso e de outras pessoas não respondemos devido a pedirmos a audição da ligação para dizermos se concordávamos ou não. Mas fica bastante óbvio que se podem resetar nossa senha e fazer algumas ações é claro que também podem mexer no contrato de qualquer cliente e dizer que fomos nós.
Trabalho para o atendimento da Net, e dizem que os resultados estão horríveis e que a qualquer momento podem encerrar o contrato. Diante disso a pressão sobre nós tem sido muito grande, fica bastante perceptível comas medidas disciplinares: advertência, suspensão, que tem sido aplicadas, que a empresa busca alguma forma de demitir os funcionários por justa causa, justamente para ter os menores custos de uma demissão.
A verdade é ficamos todos morrendo de medo, da empresa forjar alguma situação ou nos demitir por algum motivo torpe, como justa causa, onde perdemos todos os nossos direitos.

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